quarta-feira, 12 de agosto de 2009

artigo sobre a CASA MARIA:

Solidariedade


Lar acolhedor é sinal de


esperança




Lúcia Cristina Rodrigues e Célio Rodrigues cuidam de 12 crianças na Casa Maria

Aline Cristiane Joaquim

aly_crys@hotmail.com




A Casa Maria de Piracicaba abriga 12 crianças e surgiu no ano de 2001, quando Lúcia Rodrigues conheceu a Aliança de Misericórdia através do padre Henrique. Após participar de um encontro de formação em São Paulo, iniciou o grupo Arco-Íris, que integra a comunidade.

Depois de um trabalho junto aos pacientes da Santa Casa de Piracicaba, a Casa Maria passou a acolher jovens grávidas, ex-moradoras de rua e mães de Piracicaba. Como muitas acolhidas iam embora e deixavam as crianças sob os cuidados do casal, Lúcia e Célio acabaram por tomá-las como filhos.

A família consegue se manter através de uma doação mensal que recebe da comunidade, além do trabalho de Célio, na Prefeitura Municipal de Piracicaba. Os filhos biológicos Natália, 24, André Luís, 21, e Priscila, 19, também ajudam nas despesas da casa. “É uma luta poder viver. Se parar para pensar, seria impossível manter a casa pelo que há de concreto, mas se vê que a obra é de Deus”, afirma Lúcia.

Célio, o pai acolhedor, brinca com os filhos

Lúcia frisa que a Casa Maria é um lar acolhedor e que o local não funciona como orfanato, já que o papel que exercem é de pai e mãe. Ela lembra que a missão é trabalhar o relacionamento familiar. “Existem famílias desestruturadas, a criança acaba correndo muitos riscos. Eles estão aqui para somar”, diz.

Para Lúcia e Célio, fé e amor são a base dessa família

O lema da Comunidade Aliança de Misericórdia – “Evangelizar para Transformar” – está presente também na Casa Maria, que exercita o lado emocional e espiritual das crianças. “Nós mostramos a elas que Jesus faz a diferença em nossas vidas”, explica Lúcia. As crianças maiores estão cientes de seus pais biológicos e, a partir disso, o casal trabalha o perdão, a aceitação e promove orações pelos pais. “A gente percebe que tudo se constrói pelo amor. Plantar essa semente dentro do coração dessas crianças, que muitas vezes já não têm esperanças, faz com que elas renasçam novamente”, destaca Lúcia.

Um comentário: